Em um mundo cada vez
mais globalizado, utilizar as novas tecnologias de forma integrada ao projeto
pedagógico é uma maneira de se aproximar da geração que está nos bancos
escolares. A tecnologia não é um enfeite e o professor precisa compreender em
quais situações ela efetivamente ajuda no aprendizado dos alunos. O professor
tem um grande leque de opções metodológicas, de possibilidades de organizar sua
comunicação com os alunos. Cada docente pode encontrar sua forma mais adequada
de integrar as várias tecnologias e procedimentos metodológicos. Mas também é
importante que ampliei, que aprenda a dominar as formas de comunicação
interpessoal/grupal e as de comunicação audiovisual/telemática.
Não se trata de dar
receitas, porque as situações são muito diversificadas. É importante que cada
docente encontre o que lhe ajuda mais a sentir-se bem, a comunicar-se bem,
ensinar bem, ajudar os alunos a que aprendam melhor. É importante diversificar
as formas de dar aula, de realizar atividades, de avaliar. Com a Internet modifiquei
mais facilmente a forma de ensinar e aprender tanto nos cursos presenciais como
nos a distância. São muitos os caminhos, que dependerão da situação concreta em
que o professor se encontrar: número de alunos, tecnologias disponíveis,
duração das aulas, quantidade total de aulas que o professor dá por semana,
apoio institucional. Alguns parecem ser atualmente, mais viáveis e produtivos.
No começo procurei
estabelecer uma relação empática com os alunos, procurando conhecê-los, fazendo
um mapeamento dos seus interesses, formação e perspectivas futuras. A
preocupação com os alunos, a forma de relacionar-nos com eles é fundamental
para o sucesso pedagógico. Os alunos captam se o professor gosta de ensinar e
principalmente se gosta deles e isso facilita a sua prontidão para aprender.
Partindo do pressuposto
de que a curiosidade é um elemento fundamental do processo de
ensino-aprendizagem, ao ser despertado ela contribui para a motivação dos
alunos na busca dos conhecimentos. O
presente trabalho com vídeos do youtube procurei identificar os conteúdos
disponíveis em cada vídeo correlacionado ao conteúdo trabalhado. É possível
motivar os alunos no processo de ensino-aprendizagem através dos vídeos. Os
resultados obtidos mostram que muitos recursos facilitadores do ensino-aprendizagem
faltam à escola, mas que, na percepção dos professores, apesar desta falta, as
condições motivadoras na sala de aula dependem menos disto, e mais da
contribuição do professor para despertar o interesse dos alunos, já que, além
do valor motivador que o conteúdo em si pode e deve ter, o contexto de
ensino-aprendizagem é influenciado por muitos fatores, onde os sujeitos
destacam fatores afetivos vigentes na relação professor-aluno, tais como: a
disponibilidade do professor para o aluno; o respeito e afeto presentes na
relação, bem como, a capacidade do docente de ser acolhedor e positivo.
A relevância destes aspectos afetivos, não
implica em desconhecer a contribuição de aspectos técnicos, tais como: a
clareza na exposição dos conteúdos, a organização e relevância do conteúdo,
entre outros a considerar. Nota-se que o contato com os professores em seu
contexto de trabalho contribui para a formação dos que buscam o sucesso na
escola, e no meio social, bem como, que a formação destes alunos deve incluir
outros aspectos que não só os técnicos como tem acontecido em geral.
A motivação para
aprender está envolvida em múltiplos fatores, que se implicam mutuamente e que
embora possamos analisá-los separadamente, fazem parte de um todo que depende,
quer na sua natureza, quer na sua qualidade, de uma série de condições dentro e
fora da escola. Os métodos utilizados pelos professores em sala de aula para
que alcance os objetivos da disciplina, muitas vezes eles não são eficazes,
isso mostra que mesmo tendo o professor domínio total do conteúdo da disciplina
ele está condicionado a estrutura organizada a qual leciona.
E no entanto, a
aprendizagem é um fenômeno extremamente complexo, envolvendo aspectos
emocionais, sociais, educacionais e culturais. A aprendizagem é resultante do
desenvolvimento de aptidões e de conhecimentos, bem como da transferência
destes para novas situações. O processo de organização das informações e de
integração do material à estrutura social e educacional é o que os educadores
denominam aprendizagem, é necessário refletir que cada indivíduo apresenta um
conjunto de estratégias perceptivas que mobilizam o processo de aprendizagem.
Em outras palavras, cada pessoa aprende a seu modo, jeito, estilo e ritmo. Torna-se
tarefa primordial do professor identificar e aproveitar aquilo que atrai a
criança, aquilo do que ela gosta como modo de privilegiar seus interesses.
Motivar passa a ser, também, um trabalho de atrair, encantar, prender a
atenção, seduzir o aluno, utilizando o que a criança gosta de fazer como forma
de engajá-la no ensino. Propiciar a
descoberta. O aluno deve ser desafiado, para que deseje saber, e uma forma de
criar este interesse é dar a ele a possibilidade de descobrir e desenvolver nos
alunos uma atitude de investigação, uma atitude que garanta o desejo mais
duradouro de saber, de querer saber sempre.
Este trabalho com os
vídeos no youtube buscou mostrar as diversas formas de ensino construtivo, na
ordem motivacional do aluno, buscando orientar de uma forma que o mesmo
enxergue as dificuldades compreendidas no cotidiano, sempre objetivando
soluções práticas e dinâmicas de acordo com seu meio social educacional. Neste
sentido almejo aqui mostrar que o professor deve propiciar ao aluno
oportunidades para que esse seja induzido a um esforço intencional, visando
resultados esperados e compreendidos, porque não haveria aprendizagem sem
motivação. Um aluno está motivado quando sente necessidade de aprender o que
está sendo tratado. Por meio dessa necessidade, o aluno se dedica às tarefas
inerentes até se sentir satisfeito.
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