quarta-feira, 27 de junho de 2012















CURRICULO

É uma proposta de trabalho com uma visão ampla e  integradora entre o educando e o conhecimento visando uma estrutura organizada, sistematizada socialmente, englobando estudos sistematizados sobre conceber, gerir e avaliar os processos de ensino de aprendizagem. São todas as experiências dos alunos, que são aceitas pela escola como responsabilidade própria (Ragan). São todas as atividades através das quais o aluno aprende (Hounston).
Em sentido restrito currículo escolar é o conjunto de matérias a serem ministradas em determinado curso ou grau de ensino. Neste sentido, o currículo abrange dois outros conceitos importantes: o de plano de estudos e o de programa de ensino. Plano de estudos é a lista de matérias que devem ser ensinadas em cada grau ou ano escolar, com indicação do tempo de cada uma, expressa geralmente em horas e semanas. Programa de ensino é a "relação dos conteúdos correspondentes a cada matéria do plano de estudos, em geral, e em cada ano ou grau, com indicação dos objetivos, dos rendimentos desejados e das atividades sugeridas ao professor para melhor desenvolvimento do programa e outras instruções metodológicas" (OEA-UNESCO). De forma ampla ou restrita, o currículo escolar abrange as atividades desenvolvidas dentro da escola. A primeira função do currículo, sua razão de ser, é a de explicitar o projeto - as intenções e o plano de ação - que preside as atividades educativas escolares. Enquanto projeto, o currículo é um guia para os encarregados de seu desenvolvimento, um instrumento útil para orientar a prática pedagógica, uma ajuda para o professor. Por esta função, não pode limitar-se a enunciar uma série de intenções, princípios e orientações gerais que, por excessivamente distantes da realidade das salas de aula, sejam de escassa ou nula ajuda para os professores.
O currículo deve levar em conta as condições reais nas quais o projeto vai ser realizado, situando-se justamente entre as intenções, princípios e orientações gerais e a prática pedagógica. O currículo é um projeto. Não se trata de algo pronto e acabado, mas de algo a ser construído permanentemente no dia-a-dia da escola, com a participação ativa de todos os interessados na atividade educacional, particularmente daqueles que atuam diretamente no estabelecimento escolar, como educadores e educandos, mas também dos membros da comunidade em que se situa a escola. O currículo não substitui o professor, mas é um instrumento a seu serviço cabe ao professor orientar e dirigir o processo de ensino-aprendizagem, inclusive modificando o próprio currículo de acordo com as aptidões, os interesses e as características culturais dos educando.

Integração da Tecnologia ao Currículo
Considera-se então que o currículo determina uma reflexão sobre as necessidades da comunidade escolar resumindo a definição de currículo como um conjunto de conhecimentos e práticas que são realizados em uma instituição de educação. Os avanços na tecnologia da informação possibilitam o envolvimento de aspectos que permitem a resolução de problemas enfrentados nas escolas. Essas tecnologias aplicadas ao currículo permitem uma comunicação que incluem possibilidades para produzir e disponibilizar conteúdos que compartilhem ideias proporcionando uma maior interação entre os envolvidos na elaboração de projetos.
A integração das tecnologias ao currículo se estabelece através de uma visão transformadora da escola e da sala de aula para que desenvolvendo um espaço de experiência, ensino e aprendizado de forma eficaz, possa ter um resultado que suprem as necessidades educacionais de uma instituição de ensino. O desafio nesse processo está na criação de um parâmetro de educação que esteja aberto para o desenvolvimento de propostas relacionadas ao currículo, metodologias de ensino e formas de atuação dos educadores considerando as contribuições que as tecnologias proporcionam para a realização de um trabalho.



Conceito de currículo e o processo de integração de tecnologias ao currículo
Novas tecnologias surgem a todo o momento e nos deixam com a sensação de que estamos sempre a recomeçar. Rever nossos conceitos e práticas significa recontextualizar o que construímos em outras situações, isto é, resignificar o que já possuía algum significado anteriormente construído ou tomar consciência de hábitos automatizados sobre os quais deixamos de refletir. Afinal, somo seres inconclusos e em constante processo de aprendizagem.



 


Emanuelle de Fátima Souza Santos
Tema: História em Quadrinho
Objetivo Geral:
Oportunizar aos alunos a produzir história em quadrinhos desenvolvendo sua criatividade.
Objetivos Específicos:
Levar os alunos a desenvolverem habilidades de expressão de idéias por meio de produção escrita
Favorecer os alunos o desenvolvimento da capacidade de expressão por meio de desenho.
Público Alvo:
Alunos do 3º, 4º e 5º Ano do Ensino Fundamental
Recursos Utilizados:
Humanos: Alunos, Professoras das turmas envolvidas, Coordenadora Pedagógica, Monitor de Informática e Mediadora de Leitura.
Material:  Computador, Aplicativos do Windows, Internet (site: www.hagáquê.com.br), Lápis de cor, régua, papel, borracha, etc.
Dinâmica das Atividades
1º Aula – Apresentação dos projetos aos alunos e sensibilização dos mesmos.
2º Aula -  Escolha do tipo de produção a ser desenvolvida (fábulas, contos, literatura, etc...).
3º Aula -  Produção de parte da história escrita, em sala de aula com os alunos e professores envolvidos.
4º Aula -  Continuação das produções em sala de aula.
5º Aula -  Continuação das produções em sala de aula.
6º Aula -  Digitação dos textos produzidos e organização das ilustrações no laboratório de informática
7º Aula  - Continuação da 6º aula.
8º Aula -  Conclusão das atividades de produção.
9º Aula – Finalização do processo de produção das histórias em quadrinhos.
10º Aula -  Organizar as formatações necessárias e imprimir as produções.
11º Aula – Exposição dos trabalhos elaborados para toda comunidade escolar.
 Período de Realização:
As atividades foram realizadas durante os meses de março e abril de 2012 e a culminância será com uma publicação de um livro de história em quadrinhos em comemoração ao Dia Nacional do Livro
 Avaliação:
Dar-se-á durante todo o período de realização das atividades  com a observação do  desenvolvimento e desempenho dos alunos.







Em um mundo cada vez mais globalizado, utilizar as novas tecnologias de forma integrada ao projeto pedagógico é uma maneira de se aproximar da geração que está nos bancos escolares. A tecnologia não é um enfeite e o professor precisa compreender em quais situações ela efetivamente ajuda no aprendizado dos alunos. O professor tem um grande leque de opções metodológicas, de possibilidades de organizar sua comunicação com os alunos. Cada docente pode encontrar sua forma mais adequada de integrar as várias tecnologias e procedimentos metodológicos. Mas também é importante que ampliei, que aprenda a dominar as formas de comunicação interpessoal/grupal e as de comunicação audiovisual/telemática.
Não se trata de dar receitas, porque as situações são muito diversificadas. É importante que cada docente encontre o que lhe ajuda mais a sentir-se bem, a comunicar-se bem, ensinar bem, ajudar os alunos a que aprendam melhor. É importante diversificar as formas de dar aula, de realizar atividades, de avaliar. Com a Internet modifiquei mais facilmente a forma de ensinar e aprender tanto nos cursos presenciais como nos a distância. São muitos os caminhos, que dependerão da situação concreta em que o professor se encontrar: número de alunos, tecnologias disponíveis, duração das aulas, quantidade total de aulas que o professor dá por semana, apoio institucional. Alguns parecem ser atualmente, mais viáveis e produtivos.
No começo procurei estabelecer uma relação empática com os alunos, procurando conhecê-los, fazendo um mapeamento dos seus interesses, formação e perspectivas futuras. A preocupação com os alunos, a forma de relacionar-nos com eles é fundamental para o sucesso pedagógico. Os alunos captam se o professor gosta de ensinar e principalmente se gosta deles e isso facilita a sua prontidão para aprender.
Partindo do pressuposto de que a curiosidade é um elemento fundamental do processo de ensino-aprendizagem, ao ser despertado ela contribui para a motivação dos alunos na busca dos conhecimentos. O  presente trabalho com vídeos do youtube procurei identificar os conteúdos disponíveis em cada vídeo correlacionado ao conteúdo trabalhado. É possível motivar os alunos no processo de ensino-aprendizagem através dos vídeos. Os resultados obtidos mostram que muitos recursos facilitadores do ensino-aprendizagem faltam à escola, mas que, na percepção dos professores, apesar desta falta, as condições motivadoras na sala de aula dependem menos disto, e mais da contribuição do professor para despertar o interesse dos alunos, já que, além do valor motivador que o conteúdo em si pode e deve ter, o contexto de ensino-aprendizagem é influenciado por muitos fatores, onde os sujeitos destacam fatores afetivos vigentes na relação professor-aluno, tais como: a disponibilidade do professor para o aluno; o respeito e afeto presentes na relação, bem como, a capacidade do docente de ser acolhedor e positivo.
 A relevância destes aspectos afetivos, não implica em desconhecer a contribuição de aspectos técnicos, tais como: a clareza na exposição dos conteúdos, a organização e relevância do conteúdo, entre outros a considerar. Nota-se que o contato com os professores em seu contexto de trabalho contribui para a formação dos que buscam o sucesso na escola, e no meio social, bem como, que a formação destes alunos deve incluir outros aspectos que não só os técnicos como tem acontecido em geral.
A motivação para aprender está envolvida em múltiplos fatores, que se implicam mutuamente e que embora possamos analisá-los separadamente, fazem parte de um todo que depende, quer na sua natureza, quer na sua qualidade, de uma série de condições dentro e fora da escola. Os métodos utilizados pelos professores em sala de aula para que alcance os objetivos da disciplina, muitas vezes eles não são eficazes, isso mostra que mesmo tendo o professor domínio total do conteúdo da disciplina ele está condicionado a estrutura organizada a qual leciona.
E no entanto, a aprendizagem é um fenômeno extremamente complexo, envolvendo aspectos emocionais, sociais, educacionais e culturais. A aprendizagem é resultante do desenvolvimento de aptidões e de conhecimentos, bem como da transferência destes para novas situações. O processo de organização das informações e de integração do material à estrutura social e educacional é o que os educadores denominam aprendizagem, é necessário refletir que cada indivíduo apresenta um conjunto de estratégias perceptivas que mobilizam o processo de aprendizagem. Em outras palavras, cada pessoa aprende a seu modo, jeito, estilo e ritmo. Torna-se tarefa primordial do professor identificar e aproveitar aquilo que atrai a criança, aquilo do que ela gosta como modo de privilegiar seus interesses. Motivar passa a ser, também, um trabalho de atrair, encantar, prender a atenção, seduzir o aluno, utilizando o que a criança gosta de fazer como forma de engajá-la no ensino.  Propiciar a descoberta. O aluno deve ser desafiado, para que deseje saber, e uma forma de criar este interesse é dar a ele a possibilidade de descobrir e desenvolver nos alunos uma atitude de investigação, uma atitude que garanta o desejo mais duradouro de saber, de querer saber sempre.
Este trabalho com os vídeos no youtube buscou mostrar as diversas formas de ensino construtivo, na ordem motivacional do aluno, buscando orientar de uma forma que o mesmo enxergue as dificuldades compreendidas no cotidiano, sempre objetivando soluções práticas e dinâmicas de acordo com seu meio social educacional. Neste sentido almejo aqui mostrar que o professor deve propiciar ao aluno oportunidades para que esse seja induzido a um esforço intencional, visando resultados esperados e compreendidos, porque não haveria aprendizagem sem motivação. Um aluno está motivado quando sente necessidade de aprender o que está sendo tratado. Por meio dessa necessidade, o aluno se dedica às tarefas inerentes até se sentir satisfeito.

sábado, 16 de junho de 2012

LIVRO : Ser Professor é Cuidar que o Aluno Aprenda - 

Ser professor não é dar aulas, não é instruir, é cuidar que o aluno aprenda. Partir do aluno, da linguagem dele, e cuidar dele, não dar aulas. O professor gosta de dar aula, e os dados sugerem que quanto mais aulas, menos o aluno aprende. O professor não acredita nisso, acha que isso é um grande disparate. Mas é verdade. É melhor dar menos aulas e cuidar que o aluno pesquise, elabore, escreva - aprenda. Aí entra a questão da linguagem de mídia: a língua hoje não é dos gramáticos, é de quem usa a internet. Então a língua vai andar mais, vai ter que se contorcer, vai ser mais maleável.






Pedro Demo aborda os desafios da linguagem no século XXI


http://eproinfo.mec.gov.br/webfolio/Mod86886/unidade%203/nota10.pdf

O uso de tecnologias na escola pública brasileira iniciou-se timidamente, com projetos pilotos em escolas no final de 1980.

A aprendizagem não se restringe à acumulação de conteúdos ou a doses de informações isoladas. Ela é, efetivamente, um processo que ocorre de modo diferente em cada pessoa, que, por sua vez, está inserida em um contexto sócio-histórico. Logo, a aprendizagem ocorre nas interações que se estabelecem em um meio social, com as pessoas e com os instrumentos desse meio, percorrendo múltiplos caminhos e utilizando distintas linguagens de expressão.








43 municípios não cumpriram regra de investimento mínimo em educação

Levantamento preliminar foi feito pelo FNDE com dados de 2011. Governo ainda precisa receber dados de 1.168 municípios e 15 estados.